31 de ago. de 2011

BALANÇO GERAL: Semana 3: Espera tartaruga!!!


Gente, tô achando tudo tão lento, mas tão lento... Que nem sei o que falo. Silas já falou que tá atrasado dois dias, mas todo dia é isso de dois dias... Acho que é pra eu ir somando e ver o que eu faço com o resultado.

Bem no balanço da semana, ou seja, na marolinha dessa terceira semana, podemos dizer que:

1- Arranjamos um problema para o prédio inteiro;
2- Os tijolinhos de vidro subiram;
3- A parte elétrica terminou (espero);
4- A parte hidráulica, pelo menos a que não esbarra na prumada, já está concluída;
5- O marco da porta da cozinha que dá pra sala já está colocado;
6- As paredes foram todas rebocadas;
7- E o contrapiso do DCE já está pronto.

Dizer que eu estou feliz cantando "Cara caramba, cara, cara ô", não estou, né? Mas também não estou tão triste assim, que não possa ver que as coisas estão ficando, ao menos, bem feitas:


Tijolinhos na parede; marco da cozinha e azulejo da cozinha subindo; contrapiso do DCE e o problema da prumada na cozinha (esse eu amo!).
Nem precisa me perguntar como tá a novela da prumada. A reunião seria hoje, mas jacaré foi? Não, só eu fui... Temos segunda chamada para sexta. Vamos ver no que dá!

28 de ago. de 2011

Quanto mais mexe, mais fede...

Os últimos dias me mostraram que reforma realmente não é fácil, principalmente quando se mora em um condomínio. Nego quer morar em um prédio de mais de 30 anos e não quer ter problema. O pior: acredita que todos os problemas causados são consequências de sua reforma. Dizem que entendem e tal, mas fica aquela torta de climão, sabe?

Do probleminha número 2 relatado no post anteior concluiu-se o seguinte: a prumada da parte hidráulica está toda comprometida. Quando se mexeu na tubulação do meu apartamento, o problema desencadeou-se para os demais. A culpa não é do pedreiro, não é minha e nem de ninguém. A culpa é do tempo e do tipo de material utilizado quando da construção do prédio. Como se trata de uma questão estrutural e comum a todos os apartamentos, vamos ter que resolver isso conjuntamente. E quem é o síndico sortudo da vez? Esse que vos fala... Isso mesmo, vem com a gente, que as emoções estão só começando!!! No caminho eu te conto...

Isso atrasou um pouco mais a obra. As coisas estão caminhando devagar, mas na qualidade que eu gostaria. Veja:

1- Lembra da porta do banheirinho? Pois é, já está preparada para receber os tijolinhos de vidro. Veja também, acima, com os canos amarelos, onde vai ficar a caixa de luz a partir de agora. A campainha também vai pra esse lugar...
2- Eu não me canso de olhar para o banheiro. O acabamento ficou mara! Agora já com a junção do azulejo com as faixas... Falta só o rejunte.
3- A parte elétrica já está pronta, de acordo com as novas normas de ABNT de instalação de fiação.
4- Foi feito uma cinta acima da porta da cozinha que dá para a área de serviço, para passar os fios.
5- Marco da porta da cozinha para a sala. Ela é bem grande e não coube no espaço previsto. Já estaria colocada ontem, mas deixaram para segunda-feira, para aumentar o vão.

Ontem eu descobri que o Silas, o pedreiro, acompanha o blog... rs... Pois bem, alguns comentários ficarão só nas entrelinhas, só na intenção... rs... To zuando... Seguem, abaixo, as fotos do Silas - o pedreiro - e do Maxwel (leia-se Maquiçuel, kkk, ajudante), parte do staff... Fico devendo fotos do Sr. Antonio (responsável pela obra), do Felipe (ajudante) e das estagiárias de design de interiores.

24 de ago. de 2011

BALANÇO GERAL: Semana 2: pobreminhas...

Bem, os problemas chegaram! Sabe aqueles de todas as reformas? Sim, eles chegaram...

O saldo dessa semana não é positivo. Tava indo tudo tão bem, né? Pois é, mas os acertos da cozinha me renderam dois problemas.

O problema 1 é que, ao quebrar uma parte do cimento antigo da cozinha, o pedreiro acabou furando a parede e danificando o papel de parede do quarto. Vejam com os olhos de vocês:

Bem, o Silas - o pedreiro - sugeriu "remendar" com uma faixa do mesmo papel de parede, mas só no local. Remendar a cara dele não precisa, né? Vou é trocar tudo, porque vai dar diferença (é lógico!) e eu não vou saber conviver com aquilo ali velando o meu sono diário.

O problema 2 é que, ao retirar o encanamento da cozinha, deu um vazamento. Até aí tudo normal, mas o pedreiro fechou o registro geral do prédio e não comunicou os moradores. Resultado: os vizinhos não fecharam os registros de cada apartamento, entrou ar na tubulação (ou caiu sujeira nos canos) e dois apartamentos ficaram sem água... Com a graça de Deus um já teve a água de volta e amanhã deve solucionar o problema do outro. Muita chateação, porque não é legal deixar os vizinhos sem água, principalmente na cozinha...

Carcei a cara e fui lá pedir desculpas.

Bem, o lado positivo da semana é que o banheiro já está quase pronto para receber o nicho e a preparação para o piso de madeira. E o melhor: as faixas do chuveiro ficaram muito lindas!!!


Entre mortos e feridos...

A parte elétrica já foi feita e a parte hidráulica só terá fim na segunda. O novo pedreiro já rebocou a cozinha e amanhã começa a área de serviço. Os revestimentos começam em seguida... Espero!

20 de ago. de 2011

Subindo pelas paredes...

Hoje, depois de longos três dias sem ir até o apartamento, eu fui ver o andamento da obra e encontrar com o Sr. Antônio, que é o responsável por ela, pra acertar os ponteiros. Ele disse que a obra está atrasada dois dias e, por isso, essa semana vai colocar mais um pedreiro para rebocar a cozinha e a área de serviços. Mas qual não foi o meu espanto quando eu vi que os azulejos do banheiro já estão subindo!!! Vejam com os olhos de vocês:

Nada contra, acho ótimo! Eles estão ficando muito bons, melhor do que eu esperava...

A área de serviço está irreconhecível, tamanha foi a destruição... Quase nem tem parede para tirar foto e mostrar aqui. Só por Deus!

Já mediram o piso do banheiro e conferiram o tamanho da bancada; já fizeram a medição do granito da cozinha e do nicho do banheiro, para conferir com os projetos; já mediram as basculantes e só estou esperando as amostras pra fechar a cor e a forma das janelas, conforme prometido em ata do condomínio.

Aproveitei o dia para ir à Santa Cruz Acabamentos e escolher os vasos sanitários e o tanque da área de serviço. Olha, esse lugar não podia ter outro nome, Santa Cruz viu... Dá pra sentir o peso que Cristo sentiu: que tamanho aquilo tem? Que povão é aquele? E que atendentes que somem, não? E que preço né? Aliás essa última frase é default: tudo é muito caro nessa área de reforma/construção. O bom de ter o Sr. Antônio cuidando de tudo é que eu só preciso escolher, que ele depois passa e recebe o material pra mim... Recomendo fortemente que as pessoas tenham alguém para administrar tudo...

18 de ago. de 2011

BALANÇO GERAL: Semana 1 - demolição

A cada semana pretendo escrever um balanço do ocorrido. No post pretendo contar o que aconteceu, relatar problemas e o que aprendi nesse período. Vamos lá:

Na semana 1, que teve início no dia 10/08 e acabou ontem, o forte foi a quebradeira. Valentinos ao chão!

Demolição é sempre beeem complicado né? Mas correu tudo bem. O principal é proteger tudo o que se pode proteger. Eu cobri tudo com sacos de lixo e utilizei muita fita adesiva pra isso. Usei os armários da cozinha que vão embora pra guardar alguns objetos e os móveis eu atolei nos quartos e cobri para a poeira não penetrar. E uma ideia legal que encontrei foi de isolar as portas dos quartos para que a poeira não entre pelas frestas.

Das coisas que aprendi:

:: Muito cuidado na hora de alugar caçambas. Empresas honestas são cadastradas na prefeitura e têm espaço específico e registrado para jogar os entulhos. Caso contrário, se forem multadas, você pode responder solidariamente. Desconfie daquelas que cobram abaixo de 100 reais. Sim, não é nada barato alugar uma caçamba, principalmente as legais!

:: Outro cuidado com a caçamba: sempre é bom ter um lugar para depositar os entulhos antes de efetivamente colocar na caçamba estacionada na rua. Motivo: vizinhos folgados aparecem de todos os cantos e compartilham, na maior cara dura, os entulhos deles com os seus... Separando os entulhos previamente você agenda um dia para a caçamba chegar e, rapidamente, abarrota a dita cuja por que se não a vizinhança se apossa dela... É, vai entender o ser humano...

:: Antes da demolição eu distribui entre os vizinhos um pano de chão para cada um colocar em frente da sua porta, pois a poeira do transporte de entulhos poderia invadir o apartamento alheio. Acho essa uma dica interessante, pois, mais uma vez, denota uma preocupação com o espaço do outro e, embora não resolva os problemas de uma reforma em condomínios, explicita algumas intenções e minimiza outras...

:: Não se iluda, os vizinhos sempre reclamam, mesmo aqueles que apoiam incondicionalmente a sua reforma. O barulho é muito cansativo e constante, não tem como negar que vai atrapalhar. E outra, a combinação “vizinho reforma apartamento + eu não posso reformar o meu” sempre dá um resultado explosivo.

:: Por fim, combinar com os pedreiros a limpeza diária (mesmo que superficial) é meio caminho andado.

Valor:

Caçamba: $$

14 de ago. de 2011

Notícias do front

Demolição não é fácil... Parece ridículo, mas dessa vez, na terapia, eu trabalhei esse processo de desconstrução. Pra mim é muito complicado destruir e construir novamente. Eu sou linear, sou metódico, sou das coisas retas, sou do objeto no seu lugar, sabe? Sei que isso é ser super careta, mas é a maneira que eu me encontrei quando dei por mim na minha vida.
Mudança! Essa é outra palavra que me abala as estruturas. Mudar de casa, de apartamento, pra mim é uma dor física, de verdade. Da última vez que me mudei, há três anos, eu fui pra cama, com febre e vomitei durante a noite. Lembro do cheiro do apartamento quando me mudei. Sabe aquele cheiro que não é seu, aquele cheiro que você não se reconhece? Eu sofro muito com essas coisas...
Tá, mas e daí? Por que mudar? Por que reformar? Vocês devem estar se perguntando... E eu respondo:
Mudanças ocorrem dentro da gente. Reformas precisam ocorrer dentro da gente. Afora os clichês eu posso dizer que pensar nossas fraquezas e assumi-las é um processo bacana pra nos surpreendermos com a gente mesmo. Quando se enfrenta esse processo de descontruir para encontrar o melhor não tem como, mesmo tudo dando errado, piorar... É isso que eu tô tentando...
O bacana é que, dessa vez, eu tô super bem com a reforma. A poeira, a surpresa do cano aparente, o buraco sem ralo, o cinza do cimento e a terracota do tijolo não me assustaram tanto. Eu to feliz por ter a oportunidade de criar um novo espaço de conforto pra mim. É, essa zona de conforto não me larga, é só nisso que sei viver... Mas me permitir alterá-la, para ficar ainda mais confortável, foi um avanço, sem dúvida...
Tem uma música do Gilberto Gil, que fala sobre as rupturas do amor, do grão que tem que morrer pra germinar. É Drão. A letra dessa "parábola do amor" é linda e fala um pouco, mesmo que não explicitamente, do que tô sentindo agora: dessa necessidade de destruir para construir, de terminar para recomeçar, de pensar que é o fim para se encontrar um caminho que é só recomeço.

10 de ago. de 2011

Imagens da guerra...

Tinha prometido pra mim mesmo que nem ia aparecer por lá, mas não aguentei. Fui lá tirar umas fotinhas da demolição. Ao que eu encontrei (para ver as fotos ouvindo, clique aqui):

Em cima: Valentinos ao chão!
Embaixo: Cozinha pelada e o Vietnã que se formou a minha sala.

7 de ago. de 2011

Enfiando a viola no saco

Já estou instalado em outro apartamento, enquanto aguardo a reforma. Minha vontade era estar lá, do lado de tudo, das minhas coisas, de todos os detalhes que quero para o meu "novo" apartamento, mas eu sei que estar lá siginifica ter que conviver com muita poeira, bagunça e... enfim: não tenho estrutura para isso... não nessa encadernação...
Amanhã chegam os revestimentos. Sr. Antonio já enviou os sacos para o entulho e o material para proteger o meu piso. Por enquanto tudo correndo bem. Seguem algumas fotos da bagunça:

Em cima: os nichos protegidos (eles viraram armário temporariamente e guardam panelas), poucas partes dos armários da cozinha que ficarão para uma ideia que tenho para o quartinho de empregada. Embaixo: As malas e a pequena mudança para o novo apto.

Lembram quando falei do Valentino? Pois bem, nas vésperas d'eu dizer definitivamente adeus pra ele, resolvi voltar nessa conversa. Algumas pessoas quando leram o post me enviaram e-mail (poderiam ter comentado por aqui!) dizendo que na casa deles tem isso, que na casa da avó também, que no escritório onde trabalham é assim... Ok, ok, Leandro, as coisas podem não ser o que parecem...



Uma rápida pesquisa na Internet me diz que Valentino é uma marca de azulejo bem famosa e de boa qualidade. Tá, pode ser até charmoso ter um Valentino em casa...
Portanto "o que é de gosto é regalo da vida" (minha mãe repete isso aos quatro ventos). Se você gosta do Valentino e se tem com ele uma relação de afeto que remete à sua infância, ao conforto do lar de seus pais (não é Marina? - rs): ame-o. Agora se não gosta do azulejo do seu banheiro, morre de vontade de colocá-lo abaixo e aquela assinatura, mesmo cara, é só um argumento que você encontrou para dizer que odeia aquele revestimento: deixe-o! É com a segunda opção que eu fico...
Volto ainda essa semana pra mostrar algumas fotos da demolição (se tudo correr como o esperado) e pra dizer um pouco sobre as ideias que tenho para a dependência completa de empregada.

PS: Não há nada mais pedante que dizer "dependência completa de empregada" e o pior, dizer DCE. Na minha esfera de vida DCE é Diretório Central de Estudantes, ok?

Valeu Marina pela foto do azulejo vermelho VINHO!! Valeu pessoal que mandou e-mail!!!

2 de ago. de 2011

Das coisas que aprendi...

:: Tiro, soco e correria ::


É chegada a hora. Fechei com um empreiteiro esse final de semana e no dia 10, semana que vem, começam as obras. Tudo bem que o relógio e o calendário desse pessoal da construção civil não é muito igual aos dos seres humanos, mas a previsão é essa...
Bem, esse foi um processo cauteloso. Eu não queria fechar com o primeiro profissional que aparecesse. Primeiro porque eu quero fazer uma reforma que melhore a aparência do meu apê e não o contrário e depois, uma reforma como a que eu vou começar demanda gastos consideráveis... Logo quando eu comecei a pensar na reforma, tinha também idealizado um gasto. Na minha cabeça era algo em torno disso: $$. Eu percebi, em uma rápida análise do mercado, que o valor inicial que tinha pensado era, para as cifras que corriam na praça, isso: $. Suspirei fundo, revirei os fundos de todas as gavetas e refiz o meu valor para a reforma. Resumo da ópera: os valores apresentados pelos profissionais superaram os valores por mim pensados. Não sei bem onde isso tudo vai parar, mas agora tenho uma previsão calcada em planilhas de excel que - eu não me iludo! - vai aumentar, mas pelo menos eu tenho parâmetros.
Eu queria um profissional que suportasse todas as minhas manias, os meus gostos e minha insistência nos detalhes. O Sr. Antonio, conhecido pela alcunha de Paxá, foi o escolhido. O preço foi bem salgado, mas ele se mostrou bem bacana, pelo menos até agora.
De lição eu deixo os seguintes itens:

1- Procurar orçamentos de pessoas cujo trabalho já é conhecido e isso inclui visitar trabalhos feitos pelos profissionais;
2- Antes de valores, acertar bem o que vai ser feito: primeiro a proposta de trabalho, depois o orçamento;
3- Nem sempre o mais barato é o melhor. "Ah não diga?", mas essa máxima tem que nos acompanhar sempre, porque os preços baixos são cantos de sereia, acredite...
4- Analisar bem o contrato;
5- Escrever um papelzinho e colar na testa: "Eu sei que vai ser mais caro que isso, não adianta mentir!". Obras sempre guardam surpresas...

Estou levantando acampamento, buscando outro teto para me proteger da poeira e de mim mesmo.

:: A novela das basculantes ::

Meu pai tem uma máxima que é "nunca deixar o rabo pra ninguém pisar". Eu sei lá da onde ele tirou isso, mas eu sigo à risca. Não dou o meu direito para ninguém, da mesma forma que não sou espaçoso a ponto de atropelar o direito dos outros.

Dentre as reformas necessárias do meu apartamento está a troca das basculantes do banheiro social e da cozinha. Já disse isso aqui. A grande questão é que essas janelas dão para o lado de fora do prédio, ou seja, estão na fachada (mesmo que lateral). Qualquer mudança brusca pode comprometer a fachada e isso é ilegal, veja no Código Civil de 2002:

"Art. 1.336. São deveres do condômino:
[...] 
III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas..."

A doutrina, por sua vez, afirma que:

"O que se proíbe no artigo 1336, III, do CC/2002 é a alteração nociva e capaz de deteriorar o perfil originário da fachada e não propriamente inovações modernizantes ou úteis aos moradores [...] Tem-se admitido pequenas alterações nas fachadas e seu aproveitamento para colocação, nas janelas e sacadas, de grades ou redes de proteção, persianas ou venezianas de material diferente (esquadrias de alumínio) do utilizado no restante da fachada, principalmente quando, com o passar do tempo, o material originariamente utilizado não mais existe no mercado, ou se torna obsoleto" (GONÇALVES, 2007).

A jurisprudência é um caos e não apresenta consenso. Portanto eu tomei as seguintes precauções antes de partir para a quebração:

1- Convoquei os moradores do prédio para uma reunião;
2- Apresentei a situação, colhi as opiniões, colocamos em votação e foi decidido pela maioria que eu poderia fazer a troca das janelas desde que respeitadas as condições estabelecidas na reunião, ou seja, a forma será mantida e o material terá cor semelhante, para que não se altere a fachada lateral do condomínio.
3- Registrei a ata dessa reunião.

As normas que regem os condomínios não obrigam o registro das atas de assembleias em cartório. Mas é recomendável o registro das atas consideradas importantes para tornar pública e permitir que terceiros conheçam a decisão da assembleia.
Isso me redime de algum problema futuro? Não, mas mostra que eu me preocupo com a opinião dos outros e que não saio mudando as coisas assim a Deus dará. Algum condômino pode encrespar e me levar em juízo. Isso se arrastará por anos e só a cabeça do juíz decidirá essa sentença...

E não é que, mesmo a contragosto, a minha vizinha assinou a ata?

Quem quiser ler mais sobre o assunto, recomendo:

FRANCO, J. N. Condomínio. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005 

GONÇALVES, C. R. Direito civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2007. v. 5.