28 de jun. de 2012

Pé de mesa

Não, não é pé de meia, que é o que todo mundo faz quando quer reformar a casa. Não! É pé de mesa mesmo... Eu estou a procura de um, mas como sempre falo muito, vou logo contar a estória toda...

Once upon a time, bem antes desse apartamento que eu moro existir - esse do qual sou senhor e proprietário! - eu comprei uma mesa. Ela estava em uma serralheria, meio jogada e tinha um formato de U bem maneiro. Só que tinha uns pobreminha, ela tava meio enferrujado e, então, o senhor me vendou bem barato, pelo preço do vidro. Quando ela chegou eu pintei com tinta fosca Marron Barroco e ficou assim:



Ela fazia sucesso, o pessoal tirava foto, achava digno e tal, falava que parecia madeira... Aí veio a reforma, empoeirou tudo e a ferrugem começou a brotar. Pensei: "Quer saber? Não quero mais saber...". E coloquei ele na esquina daqui de casa e dez minutos depois um casal, em um UNO, eu disse: "em um Uno", levou o coitadinho desamparado...

Logo que precisei de um pé de mesa depois da reforma, a minha visinha me emprestou uma máquina de costura antiga e eu coloquei lá, embaixo do tampo de vidro e ficou muito massa!



Mais uma vez ela fez sucesso, o pessoal tirou foto, achava digno e tal, falava que parecia retrô... Mas aí veio a necessidade da Igreja e minha visinha pediu a máquina de volta para uns serviços voluntários super importantes lá. Achei até mais digno, mas agora estou sem pé de mesa...

Tipo: não precisa ser outro pé. Pode ser até outra mesa inteira. Mas tem que combinar com minhas cadeiras que custaram beeeem caro... 

Tava bem querendo algo assim, mas só que preto.

O que acham?

6 de jun. de 2012

Brasília: a cidade pensada (?)

Pessoal, sei que estou bastante sumido daqui... A última postagem foi há quase um mês e isso não é legal, porque quem segue o blog gosta de clicar aqui e ali e ver sempre novidade... Desculpem-me de verdade, mas é que tenho outras (muitas) funções e fica difícil me dedicar, inclusive, a esse hobby que tanto gosto...

Bem, o assunto que me trouxe aqui foi uma viagem que me levou, semana passada, a Brasília. Foi a primeira vez que fui ao Planalto Central do Brasil e fiquei encantado com tudo o que vi. A capital, com o horizonte que engana os nossos olhos, dá-nos a impressão de que tudo é perto, mas tudo é tão, mas tão longe que parece faltar vista para tanta paisagem...

E lá, onde não tem montanhas e arranha-céus exagerados, o melhor mesmo é observar a arquitetura. A cidade é um deleite para quem gosta de arquitetura, construção, design, arte e decoração. Embora Niemeyer e sua estética sejam predominantes, mesmo quem não é adepto a sua obra, se intriga ao ver tantos edifícios arrojados.

Confesso que gosto da fachada dos trabalhos do centenário arquiteto. Dentro dos prédios, no entanto, é possível constatar a falta de preocupação que ele tem com a utilidade dos espaços e com a versatilidade que, cada vez mais, nossas construções têm exigido.

De qualquer forma, conhecer Brasília é uma experiência interessante: as avenidas amplas, o clima seco, a cidade milimetricamente organizada, as siglas e códigos que compõem os endereços, o sotaque misturado de todos os cantos do país...

"Sobre a cabeça os aviões

Sob os meus pés os caminhões

Aponta contra os chapadões
Meu nariz"

Vista dos Ministérios a partir do Palácio do Itamraty

Poltronas de Niemeyer, no Memorial JK

Jardins de Burle Marx, no Palácio do Itamaraty. Escultura de Maria Martins

Palácio do Planalto, de Niemeyer

Memorial JK

Complexo Cultural da República, de Niemeyer

Complexo Cultural da República, de Niemeyer

Catedral de Brasília

Cadeira de Niemeyer, no Palácio da Alvorada

Salão Verde da Câmara dos Deputados - Jardim interno. Azulejos de Athos Bulcão. 

Congresso Nacional, de Niemeyer

Escada em espiral - Palácio do Itamaraty, de Niemeyer

Palácio da Alvorada, de Niemeyer. Residência oficial da presidente


Música: TROPICÁLIA - Caetano Veloso
Arquiteto: Oscar Niemeyer
Cidade: Brasília