28 de fev. de 2013

Alexandre Oliveira

Final de janeiro fui ao Rio para retirar visto. Na praça, ao som de chorinho, fiquei vagando pela feirinha na companhia da minha prima Fabi, quando me deparei com o trabalho do artista plástico Alexandre Oliveira. Fiquei bastante impressionado com a técnica utilizada e comecei a conversar com o jovem artista sobre suas obras. Alexandre mistura técnicas "mais comuns" de pintura e tecnologia.

Quase comprei três, mas segurei meu ímpeto e continuei andando pela feira. Cadê que minha cabeça parava de pensar nos quadros que tinha gostado? Fiquei imaginando a sua técnica e as imagens que eu já, há algum tempo, buscava aqui pra casa e tive uma ideia: por que não perguntar pra ele se ele poria em prática as minhas imaginações? Voltei, falei com ele e ele topou.

Continuei o contato com ele daqui de BH mesmo. Mandei imagens inspiradoras e relatei o que procurava. Vejam o que ele me mandou:

As imagens das obras de Niemeyer pela cidade de BH inspiraram Alexandre nessa obra. A criança e a pipa foi um pedido, mas são comuns em outras obras dele. Adorei!

Dom Quixtoe e Sancho Pança virão povoar minha humilde residência em breve! Esse eu fiquei até emocionado. Ele conseguiu produzir o que eu procurava há muito tempo! Amei!
Os nomes das obras eu ainda não sei, espero saber um dia...

Quem quiser conhecer a obra de Alexandre Oliveira pode acessar o seu site por aqui! Por esse espaço é possível entrar em contato com ele, comprar ou encomendar peças personalizadas (rs).

2 de fev. de 2013

Menelaw Sete

Foi só entrar no ateliê, já fascinado com as obras expostas na rua de pedra do Pelourinho, e já me deparar com ele, o artista plástico. Dali para uma conversa longa foi necessário somente uma pergunta: "Você não é o pintor, retido em Madri?".

O artista era Menelaw Sete. Baiano, conhecido no Brasil como o Picasso brasileiro. Conhecido internacionalmente por sua obra que, embora comparada com a do pintor espanhol, é tão única, tão genuína, que não causa, senão, surpresa admiração. As cores, os traços firmes, as pinceladas grossas, os seres humanos enviesados... 

Enquanto admirava suas obras, ele pegou o violão e ficou cantando - desafinado, diga-se - e contando a peripécia vivida na Europa. Não foi possível discernir o que era verdade do que era mais uma obra do artista. Quem se importa? 

Menelaw Sete
Trouxe comigo a obra Liberdade do ser. Na parte detrás da tela, Menelaw, sem que eu pedisse, autografou o quadro e, em continuada vaidade, embalou sua arte para que ela pudesse viver aqui em casa.


Liberdade do ser
Recomendo a quem for visitar Salvador uma passada no ateliê, é mesmo fascinante...