Foi só entrar no ateliê, já fascinado com as obras expostas na rua de pedra do Pelourinho, e já me deparar com ele, o artista plástico. Dali para uma conversa longa foi necessário somente uma pergunta: "Você não é o pintor, retido em Madri?".
O artista era Menelaw Sete. Baiano, conhecido no Brasil como o Picasso brasileiro. Conhecido internacionalmente por sua obra que, embora comparada com a do pintor espanhol, é tão única, tão genuína, que não causa, senão, surpresa admiração. As cores, os traços firmes, as pinceladas grossas, os seres humanos enviesados...
Enquanto admirava suas obras, ele pegou o violão e ficou cantando - desafinado, diga-se - e contando a peripécia vivida na Europa. Não foi possível discernir o que era verdade do que era mais uma obra do artista. Quem se importa?
Menelaw Sete |
Liberdade do ser |
Recomendo a quem for visitar Salvador uma passada no ateliê, é mesmo fascinante...
Tenho uma obra do artista em minha casa! É a alegria da sala!
ResponderExcluir