26 de jun. de 2011

A dor e a delícia...

Meu apartamento vive em constante reforma. Mesmo que ela não exista fisicamente, ela está sempre na minha imaginação. Há três anos me mudei para esse apartamento e, logo de cara, naquele "compra o que o dinheiro dá, do tamanho que está, no acabamento que existe...", eu estou descontente com quase tudo nele. Nesses três anos eu já mudei o escritório, ja rebaixei o teto da sala, já eliminei um armário embutido horroroso e fiz uns nichos que, embora fora de moda, resolveram um problema de um recuo na viga, troquei os pisos que me deram uma dor de cabeça judicial, coloquei papel de parede no quarto, enfim, fui deixando o apartamento possível perto daquele que é, na minha cabeça, o ideal, mesmo que esse conceito mude dia a dia dentro da minha cachola... Fato é que, a todo momento, em conversas com os amigos eu cito "A reforma lá de casa". Meus pais dizem que aqui é a Basílica de Aparecida do Norte e que sempre vai ter uma obra começando. Meus amigos desconfiam que eu tenho 2 apartamentos e alterno as reformas vez por outra. Outros, ainda, que não me conhecem direito, acreditam que eu estou em busca da reforma perfeita... Devem ser esses os mais corretos... Agora chegou a vez da cozinha, do banheiro social, das dependências de empregada e da área de serviço. Vai ser uma epopeia, eu tenho certeza! Primeiro, porque tudo na minha vida é uma grande batalha, desde as coisas mais simples às mais complexas. Sabe aquela tempestade em copo d'água? Então, seu nome é Leandro. Depois, porque eu imagino que vai ser uma quebração só, uma gastação de dinheiro de dar dó, muita reclamação de vizinho, muita discussão com pedreiro... Vários leões por dia... Mas sabe do quê mais? Eu gosto tanto disso! Gosto tanto de imaginar, por no papel e depois ver aquilo pronto. Gosto de olhar na revista, adaptar ao meu gosto e depois ver aquilo, ali, no meu quarto, no meu espaço... Eu adoro a quebração, escolher o material, mesmo os mais caros, me dá um prazer tão grande... e depois, confusão com vizinhos também levam a vida adiante... E, além de tudo, eu aproveito para aprender com os pedreiros, arquitetos e engenheiros esses detalhes todos de construir e desconstruir coisas... Voltando à epopeia, a primeira batalha já está instaurada: quero mudar as basculantes de ferro (arcaicas) para outras de alumínio, silenciosas e educadas. Fácil, não? Só pagar por isso... Nada disso! Nesse meio tempo preciso convencer os vizinhos que essa mudança é bacana, mudar a convenção do condomínio, fazer assembleias extraordinárias, mudar mundos e fundos... O problema é só uma vizinha CB (Sangue Bom) que eu tenho, que vai fazer de tudo para embargar essa obra... No caminho eu vou contando o desenrolar dessa estória que está só começando... Paralelo a isso, estou orçando o trabalho de reforma com duas empreiteiras. Uma me falou que o tempo para a reforma é de 4 a 5 meses. Praticamente uma gestação. Outra me disse que é de 1 a 2 meses, o que se levarmos em conta os costumeiros atrasos, deve levar, de fato, uns 3... De qualquer forma já me assustei uns poucos com os preços... Mas vamos levando. Mostro abaixo algumas fotos do antes e do depois das mudanças que já implementei no apartamento. Embaixo das fotos tem um pouco das estórias que contextualizaram cada modificação...
No quarto eu tinha pintado a parede de verde (acreditem!). Na revista tava ótimo, mas em compensação na minha parede... Fiquei uns meses com aquela cor da esperança velando o meu sono e depois troquei por esse papel de parede da Tok&Stok. A roupa de cama é da Zelo.
Valor (tanto do papel de parede quanto da roupa de cama): $
O escritório foi eu que "projetei". A idéia me ocorreu, eu rabisquei o papel e falei para o primeiro marceneiro que apareceu (espécie em extinção, anotem aí). Ele me pediu o valor total de sinal (rs) e desapareceu com o meu dinheiro... Sou do interior e me permito ser assim de vez em quando: ingênuo... Mas depois de umas ameaças por telefone ele voltou e terminou o serviço. Gostei muito do resultado.
Valor: $ (aliás, apesar do sumiço, valeu muito a pena)

Aqui estão os nichos que falei, o rebaixamento do teto (que foi uma adaptação do que vi numa revista) e a mudança radical da sala (troca dos pisos). As cortinas foram feitas no Casa Aguiar. Veja, no meu outro blog, a dificuldade que foi e a dor de cabeça judicial que mencionei: aqui, aqui e aqui.

Valor do rebaixamento: $$ Valor do nicho: $$ Valor das cortinas: $ Valor da troca dos pisos: $$ Material: Porcelanato Polido da PortoBello.

4 comentários:

  1. Adorei as poltronas! Onde comprou?

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  2. Franque comprei na Líder Interiores. Elas eram muito caras, mas eu comprei em uma promoção. Duas saíram pelo preço de uma. O site deles é esse: http://www.liderinteriores.com.br/

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  3. Oi leandro!
    estava lendo seu blog.
    vc tem um super bom gosto!
    clássico e ao mesmo tempo contemporaneo
    e ri muito!
    pois eu não conhecia ninguem que falasse CB ( sangue bão) ...era o mocotó da malhação que falava isso né?
    quando eu dizia: o cara é CB-sangue bão,
    me respondiam, sangue é com S!!!
    caraca... ninguem ve malhação neste mundo?
    estou amando sua reforma
    vá visitar a minha!

    Bjs

    *´¨)
    ¸.•´¸.•*´¨) ¸.•*¨)
    (¸.•´ (¸.•` *Lilly
    http://blogdareforma.wordpress.com
    e
    http://coisadelilly.wordpress.com

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  4. Oi Lilly,
    Quem falava CB era uma professora minha, antes de Malhação, rs... Mas me lembro do Mocotó tb, rs... Poucas pessoas entendem, rs... Que bom que lembrou...
    Vou dar uma olhada nos seus blogs depois.
    Abraços,

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